sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

SEM TÍTULO (La Fontaine)


Amar, foder: uma união

De prazeres que não separo.

A volúpia e os prazeres são

O que a alma possui de mais raro.

Caralho, cona e corações

Juntam-se em doces efusões

Que os crentes censuram, os loucos.

Reflete nisso, oh minha amada:

Amar sem foder é bem pouco,

Foder sem amar não é nada.

Um comentário:

Fernanda Moraes disse...

Caramba!que loucura esse poema!
De vez em quando não é má idéia pôr algo assim...
Lindo, verdadeiro, absoluto...fala da vontade, do desejo que temos nós todos lá intimo.
Parabéns pelo belissímo poema!