
De pé na luz fraca da rua escura
olho para minha janela no alto foi lá que nasci.
As luzes estão ecesas; outras pessoas se movimentam ali.
Vestido com capa de chuva, cigarro na boca,
chapéu caído nos olhos, a mão na arma.
Atravesso a rua e entro no prédio.
As latas de lixo não pararam de cheirar mal.
Subo o primeiro lance de escadas: Lóbulos-Sujos
me ameaça com sua faca...
Eu lhe despejo uma torrente de relógios esquecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário